A recente decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros movimentou o cenário político e econômico, e acendeu um alerta em todo o Agronegócio nacional.
Embora o impacto direto pareça atingir apenas os grandes exportadores de carne, café ou suco de laranja, a verdade é que a medida provoca reflexos em toda a cadeia produtiva: do produtor ao distribuidor de insumos, das agroindústrias aos prestadores de serviços que atuam no campo.
É sobre isso que vamos falar neste artigo.
O que está acontecendo?
O governo dos Estados Unidos anunciou que, a partir de 1º de agosto de 2025, todos os produtos importados do Brasil pagarão uma taxa adicional de 50%.
Segundo especialistas, isso representa um verdadeiro “pedágio” sobre a produção brasileira. Um exemplo prático:
Uma tonelada de carne vendida hoje por US$ 5.700 passaria a custar US$ 8.550 com a nova tarifa; um aumento que praticamente inviabiliza a exportação para aquele mercado.
Impacto muito além da exportação
Esse não é um problema isolado de quem exporta. A taxação desencadeia um efeito dominó que afeta todos os elos da cadeia produtiva do agro.
Veja como:
Menos exportação = Menos produção
Se os grandes exportadores venderem menos, a produção nacional tende a desacelerar. E isso impacta o uso de insumos, o volume de compras, a demanda por equipamentos, contratações e investimentos.
Alta do dólar = Insumos mais caros
A simples expectativa da tarifa já elevou o dólar. Isso encarece diretamente fertilizantes, defensivos e tecnologias importadas, pressionando o caixa de produtores e distribuidores.
Incerteza = Margens mais apertadas
Num cenário de instabilidade, produtores postergam compras e distribuidoras precisam segurar preços, o que comprime margens e aumenta riscos.
Menos Exportação = Mais produtos no mercado interno
Com uma maior oferta dentro do mercado brasileiro maior será a tendência dos preços caírem internamente, impactando não somente os grandes exportadores, mas também produtores pequenos que terão preço mais acirrados e consequentemente redução de margem.
E quem está no meio de tudo isso?
Distribuidores de insumos, agroindústrias, produtores rurais e fornecedores de soluções são peças-chave da engrenagem agro.
Por isso, esses negócios precisam ficar atentos a:
· Redução na demanda vinda do campo
· Pressão por renegociação de prazos e contratos
· Aumento no custo de aquisição de produtos e matéria-prima
· Dificuldade em precificar corretamente com tantas variáveis O que fazer agora?
Diante desse cenário, é fundamental:
Reavaliar custos e margens com base em informações contábeis e fiscais atualizadas Monitorar com atenção os efeitos do câmbio sobre os contratos e fornecedores Contar com uma contabilidade consultiva e especializada no agro, que entrega dados estratégicos para tomada de decisão Buscar formas de antecipar tendências e se adaptar com agilidade
O papel da Contabilidade no meio desse cenário
Aqui na Agrocontar, acompanhamos diariamente os impactos fiscais e econômicos que atingem todo o ecossistema do agronegócio.
Por isso, atuamos muito além da entrega de obrigações: Geramos análises e projeções que ajudam você a navegar por cenários incertos com clareza e segurança.
Contabilidade especializada não é um luxo, é uma necessidade estratégica para quem quer crescer mesmo em contextos de crise.
Conclusão
A tarifa dos EUA não é apenas um desafio para exportadores. Ela é um alerta para todo o setor do Agronegócio.
Estamos diante de uma mudança que exige informação de qualidade, decisões rápidas e visão estratégica.
E a Agrocontar está aqui para ser parceira nesse processo. Há 25 anos, ajudando o agro brasileiro a crescer, com dados, com estratégia e com compromisso.
Continue acompanhando nossos conteúdos e converse com nosso time para entender como proteger seu negócio neste cenário.